A Citroën não pode errar. Com menos de 1% de participação em vendas no mercado brasileiro e em processo de reestruturação da rede de revendedores, a marca precisa lançar um carro de grande volume para voltar a crescer. O escolhido para essa tarefa é o C4 Cactus.

O novo jipinho urbano chegou às lojas no início de setembro. A versão mais equipada terá motor 1.6 turbo flex (173 cv) e câmbio automático de seis marchas. Os faróis são divididos em duas partes: a inferior concentra os fachos alto e baixo, e a superior traz as luzes de uso diurno, em LED. A pintura pode ter dois tons, algo que exigiu a modernização da linha de montagem.

 

Expectativa e concorrentes

Detalhes fazem do Cactus um autêntico Citroën. O modelo apresentou um rendimento quase esportivo, além de bastante conforto ao rodar. É de se esperar que assuma o primeiro lugar em aceleração entre os concorrentes diretos. Hoje, o mais rápido é o Chevrolet Tracker 1.4 turbo flex (R$ 89,3 mil).

O Cactus “popular” será equipado com motor 1.6 flex sem turbo (118 cv na versão automática), ar-condicionado e direção com assistência elétrica. Estima-se que os valores partam de R$ 70 mil.

Os principais concorrentes do modelo Citroën são Honda HR-V 1.8 flex (a partir de R$ 83,1 mil), Nissan Kicks 1.6 flex (preço inicial de R$ 73 mil) e Hyundai Creta (R$ 77,8 mil na versão 1.6 flex Attitude).

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