A Citroën entrou há alguns meses no segmento de utilitários compactos com o C4 Cactus. O jipinho tem visual moderno, faróis bipartidos, molduras pretas na carroceria e um bom espaço interno, mas não é muito grande. Basta chegar perto dele para lembrar de outro hatch um pouco mais curto, mas com praticamente as mesmas medidas dele, o Renault Sandero Stepway.
Modelos
Versão mais barata do Cactus, a Live, que custa R$ 68.990. Tem uma lista pequena de equipamentos, com destaque para a central multimídia com espelhamento de celulares, mas nada demais além disso. Tem rodas de aço com calotas e ar-condicionado manual com comandos confusos pela tela do multimídia.
Do outro lado, o Stepway escolhido foi o Dynamique, o mais caro, mas ainda bem mais em conta: R$ 62.790. Também tem central multimídia que, se não tem espelhamento, tem câmera de ré. Vem com rodas de liga leve 16″, sistema Start/Stop e ar condicionado automático.
Outras comparações
Em itens de segurança, os dois têm somente os obrigatórios airbags frontais e freios ABS. Bolsas laterais e controles de estabilidade e de tração não existem para o Sandero e só são possíveis em configurações mais caras do Citroën aventureiro.
Os dois se equivalem em espaço interno e possuem porta-malas rigorosamente iguais. Ponto para o bom acabamento do Cactus com visual mais moderno, boa posição de dirigir e leitura do painel digital importado do C4 Lounge.
O Stepway tem bancos mais confortáveis, mas o restante do interior poderia ser melhor, o que é esperado para a reestilização do modelo prevista para o ano que vem até a chegada da nova geração em 2021 da dupla Logan e Sandero.
Motores semelhantes
Além do tamanho, outra similaridade dos modelos é o conjunto mecânico. Ambos usam motores 1.6 16v. O do Cactus é mais potente, chega a até 122 cv com álcool no tanque, enquanto o Sandero fica pouca coisa atrás com 118 cv.
A resposta do Renault é na economia. No desempenho, ambos são satisfatórios para o porte dos dois carros.