O mercado de trabalho fechou o trimestre encerrado em novembro de 2018 com um paradoxo: ao mesmo tempo em que o número de desempregados recua a conta-gotas e ainda é alto – 12,2 milhões, a população ocupada atinge o maior nível da série histórica: 93,1 milhões.

 

Buscando alternativas

Os números, que parecem ser incoerentes têm, no entanto, uma origem comum: as marcas de uma crise econômica que custa a ser superada. A mesma crise que fechou algo perto de 4 milhões de vagas com carteira de trabalho nos últimos quatro anos e fez a taxa de desemprego explodir, trouxe um contingente enorme de pessoas para o mercado de trabalho que antes não precisava trabalhar.

“É o membro da família indo para a informalidade porque o chefe de família perdeu o emprego”, diz Cosmo Donato, economista da LCA Consultores.

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