O prefeito Rogério Lins (Pode – Foto) usou as redes sociais na noite da última segunda-feira, 27, para anunciar um reajuste salarial de 5,3% ao funcionalismo municipal e um vale alimentação no valor de R$ 400,00. A declaração não soou bem aos ouvidos dos servidores, que na manhã da terça-feira, 28, protestaram contra os valores em frente à prefeitura.

Durante a manifestação ficou aprovada o início da greve geral a partir do dia 3 de junho, às 7 da manhã.

 

Por que não ceder?

A Câmara Municipal de Osasco concedeu um reajuste de 9,66% sobre os vencimentos de todos os servidores, segundo a lei nº 4.970, de 26 de abril de 2019. Esses salários serão pagos com o dinheiro da prefeitura que, aparentemente, não encontra dificuldades financeiras – a arrecadação no último quadrimestre aumentou em 17%, segundo conversas nos bastidores do Executivo.

“Se pode dar aumento para os funcionários da Casa, pode também conceder aos servidores municipais porque a fonte pagadora é a mesma. O prefeito tem dito que a arrecadação aumentou, levando a crer que pode atender ao funcionalismo até mesmo porque não houve reajuste em 2017 e 2018”, disse o vereador Tinha Di Ferreira (PTB).

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