O Supremo Tribunal Federal conseguiu se destacar em 2018 diante de decisões que chamaram atenção pela arbitrariedade de seus ministros.

O caso mais recente ocorreu na última quarta-feira, 19 de dezembro, quando o ministro Marco Aurélio Mello decidiu, às vésperas do recesso da corte, soltar todas as pessoas que estivessem presas por terem sido condenadas em segunda instância da Justiça. A decisão de Mello, que só agradou os defensores desses presos, logo foi suspensa pelo presidente da corte, o ministro Dias Toffoli.

Na época da eleição, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder entrevistas a jornalistas. Decisão que foi derrubada por Luiz Fux, vice-presidente do STF.

E quem não se lembra da polêmica votação do indulto natalino editado pelo presidente Michel Temer em 2017? A maioria dos ministros estava a favor do presidente – o que daria liberdade aos colarinhos brancos presos por corrupção -, até a suspensão do julgamento após o pedido de vista dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux.

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