O projeto anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, – que ainda precisa de aprovação do Congresso Nacional – traz para a sociedade a esperança de que dias melhores virão no que tange a sensação de segurança.

No entanto, vale lembrar que não se trata de uma fórmula mágica, aonde a criminalidade será combatida da noite para o dia. É preciso que o brasileiro tenha paciência, uma vez que a segurança pública é de responsabilidade, também, dos governos estaduais.

 

Analisando o projeto

As propostas do projeto anticrime ainda precisam ser analisadas pela Câmara dos Deputados e Senado, e podem sofrer algumas lapidações de modo a respeitar os direitos fundamentais. Somente após todo o trâmite legal, serão colocadas em prática.

Dessa forma, a sociedade terá que ser paciente e esperar que as mudanças nas leis tragam a segurança que tanto atormenta o país.

“O objetivo do pacote é importante, a mudança no cenário brasileiro em relação a segurança pública não depende só de leis – elas não resolvem tudo. Estamos falando de uma remodelação das leis contra a criminalidade e corrupção, e sem sombra de dúvida, de um novo governo que vira a chave e opta por enfrentar, corajosamente,  essa criminalidade. É um dado positivo, o que gera para a sociedade a sensação de que essa política pública é prioritária – mas os efeitos da lei, se aprovados, não serão imediatos”, explica o promotor de Justiça e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu.

Para o promotor, é preciso ter a clareza de que muitas medidas e ações no âmbito da segura dependem da Secretaria de Segurança Pública dos Estados. “O juiz Sérgio Moro se reuniu com os governos para construir uma parceria. Dessa forma, há um encaminhamento para que as coisas mudem”, diz.

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