Na última quarta-feira, 14, o vice-presidente da Fundação Casa, Claudio Piteri (PPS), deu uma entrevista coletiva para explicar a saída de seu partido da base aliada do atual prefeito de Osasco, Rogério Lins.

Diplomático, Claudio explicou aos jornalistas que a decisão partiu do prefeito. De acordo com ele, o motivo é a aliança com a candidata à reeleição, Bruna Furlan (PSDB). Lins vai apoiar a também deputada federal, Renata Abreu, do Podemos – o que gerou uma visível incompatibilidade.

Com o rompimento, o primo de Claudio, Carlos Piteri, deixou o cargo como Secretário de Transportes da cidade. Claudio conta que o grupo recebeu a pasta completamente desestruturada. “Em um ano, trabalhamos com o que tínhamos e organizamos a casa – com certeza, o sucessor do Piti terá tudo para melhorar ainda mais a gestão dessa área”. Politicamente, o ex-vereador não quis comentar nada sobre os nomes cotados ao cargo.

Falando sobre o desgaste dos políticos perante a maioria dos eleitores, Claudio ponderou que essa eleição será muito diferente. “Os candidatos vão precisar de muita disposição ao diálogo. Muita abertura para entender essa mudança que vivemos. Não vai adiantar querer fazer campanha como elas eram feitas há 4 anos atrás”.

Mirando 2020

Apesar do projeto para 2018 estar em franco andamento, não é possível deixar de associar o rompimento com a cadeira do prefeito. Tudo porque, Claudio vai aumentando ainda mais o seu papel de protagonismo na cidade. Embora a campanha de 2020 ainda esteja a 2 anos de distância, essa seria a evolução natural de Claudio. “É muito, mas muito cedo para falar de 2020. Mas, sim, tenho muito a fazer e contribuir pela nossa cidade”, declarou o pré-candidato.

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