Aos olhos dos cidadãos menos ligados na cena política, pode parecer que não – mas o fato é que a movimentação em torno das eleições do ano que vem já está de vento em popa e o clima de pré-campanha já esquenta os bastidores.

Em São Paulo, muito se fala das possibilidades para 2020. Mas um nome que aparece como uma grata surpresa é o do ex-candidato a Senador pelo partido NOVO, Diogo da Luz.

O empresário e piloto de avião ainda está participando do processo seletivo do partido como postulante à vaga de candidato à prefeito. O NOVO tem a mesma metodologia para selecionar seus candidatos em todos os cargos. É preciso passar por um processo seletivo, como se fosse uma entrevista de emprego.

Conversamos com Diogo sobre pontos que ele considera relevante para a cidade de São Paulo, além de outros temas. Confira a entrevista:

JT&FÔ – A questão da mobilidade urbana é um grande calcanhar de Aquiles para a cidade. São muitos pontos a serem cobertos, num relevo extremamente acidentado e com infraestrutura e zeladorias extremamente comprometidas. O que é possível fazer num primeiro ano de administração, para melhorar consideravelmente a vida de quem precisa do transporte público?

Diogo da Luz – Descomplicar, “desatrapalhar”. As prefeituras, na ânsia de controlar tudo, mais atrapalham do que tudo. Deviam se preocupar mais com regras e fluxo do trânsito, esquecer de querer cobrar taxas de quem transporta e deixar as nova tecnologias avançarem. Veja quantas formas novas de transporte surgiram nos últimos cinco anos e as prefeituras só pensaram em cobrar e proibir. Precisamos abrir as portas pra todos que queiram investir em metrô, principalmente. Obra em baixo da terra, que, depois de pronta, valoriza as regiões e leva muita gente. Já pensou um metrô ligando Santa Maria, Jardim Conceição-Veloso ao centro e Rochdale Vila Menck? Depois outro, vindo da Vila Maria? Tem gente disposta a investir e as prefeituras não deixam. Além disso, se estimularmos o uso de app nos celulares, saberemos de onde para onde as pessoas estão indo e poderemos colocar os ônibus sob demanda.

JT&FÔ – O senhor imagina uma possível revitalização do centro de São Paulo, diante de tantos problemas que envolvem o tema? Como seria?

Diogo da Luz – Mais que imagino, eu vejo ela acontecer. O centro tem a melhor infraestrutura da cidade. Precisamos permitir novas construções e reformas de todos os prédios antigos, sem complicar. E a prefeitura tem de garantir a limpeza, boa iluminação e segurança. O que falta, é vontade.

JT&FÔ – Como o senhor enxerga a participação do partido NOVO na região metropolitana de SP no próximo pleito?

Diogo da Luz – Vejo um enorme crescimento do NOVO, para o ano que vem. A velha política continua achando que pode tomar o dinheiro do povo, em troca de um agrado. Isso acabou. Hoje, quem põe a mão no dinheiro público, já era. O NOVO só tem gente, como nós, que cansou de reclamar daqueles abutres e veio para transformar a vida das pessoas.

JT&FÔ – O senhor acredita que o cidadão de São Paulo está mais participativo nas questões políticas da cidade?

Diogo da Luz – Sim, muito mais participativo e é isso que está mudando a cara do país. E estamos só começando. Precisamos, todos, participar ainda mais, desde acompanhar a escola, como cada movimento do bairro. A mudança que queremos virá dos bairros para o centro, até chegar em Brasília.

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