Os amantes do futebol se preparam para a despedida da Copa do Mundo da Rússia. A Bélgica enfrenta a Inglaterra, na disputa pelo terceiro lugar, neste sábado, 14, em São Petersburgo.

No domingo, a grande e inesperada final, entre a França e a Croácia será ao meio-dia, em Moscou.

As partidas da semifinal foram repletas de emoções, mas ninguém discorda que a chegada da Croácia a este ponto da competição é uma senhora surpresa.

O time veio de partidas com prorrogações e disputas por pênaltis. E superou a tradicional Inglaterra, já na prorrogação, de virada.

A seleção croata comemora a chegada inédita à final. A melhor campanha do país foi em 1998, justamente na sua estreia em Mundiais. Ele foi barrado na semifinal, pelos mesmos franceses que vai encarar agora.

 

História

Um outro fator adiciona mais emoção nesta final. A rivalidade entre a Croácia e o país sede da competição, a Rússia.

Esse time que aí está, tem bem fresco em suas memórias os horrores enfrentados na antiga Iugoslávia. A Croácia é a seleção mais nova da competição – porque o país em si também é novo.

Toda a equipe, da comissão técnica aos jogadores, alega ter uma motivação extra: o sentimento de nacionalismo.

Para a Rússia, não deixa de ser um constrangimento, ter sido eliminada, ter assistido sua aliada Sérvia ir pelo mesmo caminho, e agora ver a Croácia em pé de igualdade contra a França.

Ao longo dos últimos anos, croatas e sérvios se enfrentam nas ligas e campeonatos locais, sempre com extrema rivalidade – amparada por problemas históricos.

Futebol e questões políticas sempre se afinam em tempos de Copa do Mundo. Assim como a Croácia, a Bélgica também viveu um senso de motivação diferente neste mês que passou – apesar de que ali, a disputa interna tenha sido suavizada – enquanto os croatas então totalmente unidos, dispostos a expressar sua mágoa em relação à Rússia.

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