O que vai ser do governo federal, agora que a Reforma da Previdência passou, mas seu apoio parece esfarelar diante das quirelas que dividem o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro?

Toda boa notícia que se pode colher com os avanços econômicos deste tempo da administração bolsonarista, assim como a queda dos índices da violência, tudo isso se esvai diante do clima de insegurança política que fica no ar.

As brigas pela verba do Fundo Partidário e Eleitoral são vergonhosas para o PSL e escancaram o infortúnio.

Enquanto isso, oposição e centro assistem o espetáculo, com ares de “vergonha alheia”. Mesmo com a vidraça exposta, ninguém nem se importa com o entorno.

E como se aprovam as outras reformas, com este cenário? Como o povo pode fazer prevalecer os seus anseios, diante das raposas astutas de Brasília – que sabem usar uma cortina de fumaça como ninguém?

Quem mais perde enquanto todos param para assistir a treta entre os membros do PSL? Acertou você que disse, sem pestanejar: o povo, claro.

Enquanto desce-se o nível e adversários apelam em seus argumentos, quem está lutando pelo Pacote Anticrime que também precisa ser aprovado a toque de caixa pelo Congresso Nacional?

Aparentemente, até Sérgio Moro anda cansado.

E até o fechamento desta edição, o resultado na votação do STF sobre as prisões em segunda instância ainda não havia sido conhecido.

Não é fácil e nem prudente especular sobre o resultado – mas uma coisa é certa: mais do que acompanhar com olhos atentos tudo o que acontece, o brasileiro está precisando voltar a demonstrar suas insatisfações diante das atitudes improdutivas e contrárias ao desenvolvimento – e ao progresso – deste país.

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