Você vai lá votar de novo no domingo. Embora os dados das tantas e tantas pesquisas apontem que já existem vencedores claros, o fato é que enquanto os brasileiros não votarem e os votos não forem computados, nada está certo.

Mas existem algumas certezas que aí estão, independente dos vencedores. O país está em frangalhos. O estado de São Paulo um caos – tomado pela violência.

A crise é visível nas lojas fechadas em todas as ruas onde o comércio sempre foi pujante. A crise é visível dentro das casas. Não existe um brasileiro que não conheça alguém que está desempregado, passando sérias dificuldades.

O homem que for eleito Presidente da República não terá muita festa para fazer. Vai precisar montar uma equipe de ministros e assessores competentes – gente comprometida com a resolução dos muitos problemas que aí estão.

E terá uma tarefa extra nada fácil – muito pelo contrário: pacificar uma sociedade que está completamente dividida.

Nos últimos processos eleitorais, o Brasil viveu tempos de animosidade. Em 2014, a polaridade era entre petistas e o pessoal do PSDB. Azuis contra vermelhos. Agora em 2018, o PSDB foi absorvido e compreendido como parte do mesmo balaio do PT – também envolvido nas mesmas denúncias de corrupção.

O resultado foi claro no primeiro turno. O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin foi literalmente engolido. Nunca tendo chegado aos dois dígitos de intenções de voto nas pesquisas eleitorais para a primeira etapa da disputa.

Fato é que o brasileiro deu uma resposta bem clara. Não é o nome do candidato Jair Bolsonaro. É o fato de que a esmagadora maioria não quer mais o PT no poder.

Na democracia funciona assim: a vontade da maioria seja feita. E cumprida. E aceita.

Aos “vencidos” restará a resiliência. A tranquilidade que eles têm de que – como oposição – funcionam muito bem.

O que não pode é ficar de birrinha e querer barrar as coisas que precisam ser feitas para tirar o país do buraco que eles mesmos enfiaram.

Entre todas as coisas que aconteceram neste processo eleitoral, o mais legal – apesar das brigas e discórdias irremediáveis entre familiares e amigos – foi que o brasileiro percebeu como é importante falar sobre política. Como é importante pensar em quem votar. Em refletir com o coração e a mente. De acordo com ideias, diálogos e sim, atritos.

Agora é acompanhar o trabalho. E cobrar os resultados. Porque é um trabalho sem fim, esse de ser cidadão.

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